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Dissertação - Nas mãos do londrinense

Londrina passa por uma difícil situação no momento, que deve ser resolvida amanhã: o candidato eleito na última eleição foi impugnado pela justiça. Para piorar a situação, os dois candidatos desse 3º turno têm seus problemas com a população, o candidato A, segundo colocado na última eleição, tem alto índice de desaprovação por parte da população regional da cidade e o candidato B tem a ficha suja, por tentativa de suborno. Além disso tudo, ainda há varios vereadores corruptos na câmara da cidade.
Com inúmeras denúncias, inclusive pela imprensa nacional, que mancharam a imagem da cidade num passado não muito distante, o candidato eleito foi impugnado pouco tempo antes de sua posse no dia 1 de Janeiro de 2009. Graças a justiça – que tardou muito em agir – a cidade viu-se livre de uma nova grande ameaça: ter seus caixas falidos mais uma vez por aqueles em quem depositou votos de confiança.
Após essa verdadeira lerdeza da justiça eleitoral, a cidade deve escolher o próximo candidato, que substituirá o atual prefeito interino. Aquele que ficou em segundo lugar nas eleições de 2008 sofre grande rejeição de uma das populações vizinhas, por ter feito uma péssima administração naquela cidade. Apesar de não ter nenhuma denúncia de corrupção, o canditado A leva em seu curriculum, desde muito jovem, esse mau causado na região. Mas, apesar destas coisas, o candidato tem ótimas referências, tanto no estado, onde já trabalho nas secretarias e fez bons mandatos, quanto na nação, onde trabalha como deputado e é autor de ótimas leis.
Para ajudar ainda menos, o candidato B sofre denúncias e seu histórico é manchado por corrupção. Jovem demais para a política, em seus 42 anos o candidato é tido como muleque e tem péssimas referências, como por exemplo, o apoio que deu ao candidato impugnado no segundo turno das eleições passadas e o apoio que recebe de deputados corruptos – apesar de não provada, a maioria da população acredita que sejam verdadeiras as denúncias sofridas por tais parceiros – e, em ambos os casos, o candidato B é tido como “pau mandado” dos demais políticos citados aqui. Mas também tem seus prós, como o deputado mais frequente na história do estado e conclusão de algumas leis estaduais pró-população.
E para fechar o circo, existe uma verdadeira trupe de vereadores dentro da câmara que fazem grande parte da população de palhaço. São verdadeiras batatas podres e já estão nesse saco há muito tempo, apodrecendo mais e mais os demais membros da câmara.
Com tudo isso apresentado, fica difícil saber qual a melhor opção. Apesar dessa dificuldade, eu já tomei minha decisão e amanhã cedinho estarei votando. Mesmo de decisão tomada e visão de um futuro melhor e mais honroso para esta cidade que tomei como lar, concordo que é difícil saber se voto em um corrupto ou em alguém que não faz muita coisa. A cidade perde nas duas, mas pode ganhar se o candidato eleito quiser mudar sua história política. Assim espero.

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Conto - Num show.

Eu estava na frente do recinto onde seria o show do Juanes. Quando me dei conta, estava abrindo a porta para que Alice decesse.

Ela estava magnífica aquela noite! Um vestido vermelho, com um pequeno decote na frente e que deixava suas costas nuas. “Callente!” – como diriam nossos hermanos -. Os cabelos negros soltos, lisos no comprimento e ondulados nas pontas, o jeito que eu mais gostava que ela o deixasse. Não estava usando maquiagem, apenas um lápiz preto no contorno dos olhos, mas tão fraco que quase nem percebi, aliás, ela nem precisava de maquiagem, nunca precisou! Para completar, usava uma sandália de salto fino, também vermelha, que a deixava na altura dos meus ombros.

- Cuida bem dela, hein Matheus?! – disse Denílson, o pai dela, de dentro do carro.

- Pode deixar! – eu respondi, simplesmente. – Não consiguiria, nem se quisesse, tirar os olhos de você hoje, está linda! – falei ao ouvido dela, para que só ela ouvisse.

- Divirtam-se! – desejou-nos Angélica, minha sogra. – E juízo!

- Com certeza, mãe! – foi o que Alice disse.

Eles saíram e, só então, nós nos beijamos, como um comprimento.

Peguei as entradas na minha carteira, havia conseguido um par para os camarotes, graças a alguns amigos meus. Passamos pelos portões de acesso e nos dirigimos aos camarotes.

No meio do caminho, um muleque, no mínimo três anos mais novo do que eu, que tinha 17, assoviu quando passamos e tentou puxar Alice para o seu lado. Mesmo não conseguindo, aquilo fez o meu sangue ferver. Fiz que partiria para cima do rapaz, mas Alice me me impediu, dizendo que não valia a pena e que não poderíamos perder o show por conta de um pivete.

Ao menos, o inconveniente valeu alguns beijos de Alice, na frente do muleque. Ainda assim, gravei o rosto dele, – por precaução – não o deixaria chegar perto de Alice.

Continuamos nossa tragetória até os camarotes, percebi que o pivete nos seguia, de certo ele queria confusão, mas ignorei. Quando entramos em nosso camarote, ele havia sumido e nós dois estávamos sozinhos numa sala com duas cadeiras, um sofá de três lugares e um mini freezer, aberta para o palco, que ficava a poucos metros de distância.

- Enfim, sós! – foi ela quem disse!

- Está animada? – perguntei, apesar de saber a resposta.

- O que acha? Pareço empolgada?

- Nem um pouco! – afirmei, convincente, sabendo que era mentira. – Mas eu posso empolgá-la fácil, fácil...

A beijei. Demoradamente.

- Isso não me empolgou. – ela me disse, fiquei incrédulo. – Só o Juanes pode me empolgar agora... – eu percebi o tom de ironia em sua fala.

- Vai com ele, então, quando ele aparecer...

O clima era descontraído, naquela pequena sala. A espera não durou mais do que vinte minutos, ao som de uma banda brasileira cover de Bacilos. Foi o tempo de bebermos um refrigerante cada, nenhum de nós gostava de bebidas alcoólicas, e eu não a deixaria beber com dezesseis anos.

Assim que o cantor principal da noite entrou, ficamos em pé, a cerquei com os meus braços, à minha frente e disse:

- Melhor garantir que você não levará meu último conselho muito a sério.

Ela sorriu e encostou a cabeça em meu peito. Ficamos daquele jeito por várias músicas, apenas cantando-as juntos com o cantor. Na quinta ou sexta música, Es por ti, ela se virou, abraçou meu pescoço e começou a bailar no ritimo da máusica. Passei meus braços por sua cintura, a fim de deixá-la colada ao meu corpo e acompanhei seus passos, passando a guiá-la.

Ao término dessa música, eu deixei que ela se sentasse na cadeira. Foi aí que começou a soar a música Nada valgo sin tu amor.

Aproveitei o clima que a música trazia, me ajoelhei em seu lado e começei a cantar para ela, como se fosse uma declaração de meu amor por ela.

- Me hago fuerte quando estás aqui! – reforçei quando a música terminou.

Ela sorriu para mim e disse que me amava.

Aproveitamos o restante do show e já íamos embora quando a polícia chegou atirando em um grupo de malandros longe de nós, que respondeu com mais tiros.

Com o susto, puxei Alice para perto de mim e dei as costas ao tiroteio, protegendo-a com o meu corpo. Vi que ela tampara os ouvidos e fechara os olhos. Ela estava com uma expressão de pânico.

Foi tudo tão rápido que nem senti.

Alice deu um grito quando viu. Eu estava estirado no chão. Meu sangue escorria pelas minhas costas, onde a bala havia se alojado.

Alice estava aos prantos e eu não sabia como confortá-la. Tive medo, não por mim, mas por ela!

- Nada valgo sin tu amor! – ela me disse aos prantos.

- Calma, Alice! – foi o que consegui dizer. – Não se preocupe! “Me hago fuerte quando estás aqui”, lembra? Não vou...

O relógio despertou. Era oito horas da noite. Percebi que estava sonhando.

Lembrei de ter chego em casa e conversado com a minha mãe. Algo do tipo:

- Matheus, tem comida no microondas. – disse Fabi, minha mãe, quando eu cheguei em casa. – Se quiser, você mesmo esquenta!

- Tá, mãe. Obrigado. – agradeci. – Vou no meu quarto antes, estou morto!

Ela não respondeu, e nem precisava. Atravessei o corredor e entrei no meu quarto, estava morrendo depois do treino de basquete. O dia, no geral, tinha sido muito cansativo e eu ainda tinha um show para ir à noite!

Me joguei na cama depois de tacar o par de tênis em algum canto do quarto, o barulho e o meu estado faziam parecer que havia levado um tiro. Talvez por isso adormeci tão rapidamente...

Estava na hora de me arruma para ir ao show. E tinha certeza de que tudo daria certo, pois estaria com o amor da minha vida ao meu lado, aquela que me deixa forte! Não havia o por quê ter medo.

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Hoje não tem imagem, simplesmente porque não quero colocar a capa do CD do Juanes que contém essas músicas aqui.


Dois lembretes importantíssimos:

- Ontem, aniversário do Matheus! Um dia muito como outro qualquer!

- Amanhã, aniversário do Helder! O fim do mundo!

Sem maldade, pessoas importantes são esses dois!

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Conto - Sonho.


- Ah, que saudades das minhas férias... – disse Carlos, para si mesmo, se recostando na cadeira e cruzando as mãos na nuca. - As melhores que tive, sem dúvida!

- Acorda, Carlos! – protestou Roberto. – Estamos no meio do expediente! Daqui a pouco o André chega, aí eu quero ver...

Carlos deu um sobressalto de seus sonhos e voltou a se concentrar nas planilhas que estava elaborando com a administração da empresa que ele estava acessorando – Math’s Matemática em 1º lugar! – e tentou não pensar muito no seu verão em Portugal. Enquanto Roberto fazia relatórios sobre duas empresas quebradas pela crise, para apresentar em sua próxima reunião com André, o chefe do departamento de acessoria.

As horas foram se passando calmamente, ao ponto de Carlos e Roberto reclamarem várias vezes do relógio. Ambos estavam entretidos em suas funções, e adoravam o que faziam, diga-se de passagem, mas depois de um mês de férias tiradas com atraso, era difícil se concentrar em números e palavras extremamente formais.

Quando o horário do almoço finalmente destacou-se no relógio, ambos pegaram suas carteiras e foram para o Bon appetit, um restaurante em frente ao escritório em que trabalhavam, onde eles sempre almoçavam juntos.

Fizeram seus pedidos de sempre e aguardaram que os garçons trouxessem-nos. Antes que chegasse qualquer um dos pedidos, Roberto quebrou o silêncio:

- Agora conta, como foi de férias?

- Consegui juntar dinheiro desde o ano passado e fui para Portugual durante todo o mês, só eu e a Simone...

- Ual! Uma segunda lua de mel, é? – eles sorriram. – Não deu para eu sair com a Shirley, ela teve que ficar na escola em que é diretora. Mas, em compensação, cada fim de semana estávamos em um lugar... Floripa, Fernando de Noronha, Ouro Preto e Natal! Recomendo todos!

- Caramba, que pique, hein?! Quatro viagens em um mês, e com muitos quilometros de distância...

- Você é o que menos pode falar, Carlão! Atravessou o Atlântico com sua mulher!

Os pedidos chegaram e eles atacaram a comida com mais risos do que fome. O papo entre os velhos amigos estava descontraído, falaram dos momentos amorosos que reviveram com suas mulheres em cada lugar que estiveram, explicaram os motivos da escolha, comentaram sobre como os filhos reagiram às escolhas dos pais; esqueceram completamente de suas funções pendentes no escritório.

- Nossa, tuas viagens devem ter sido incríveis, Beto! – comentou Carlos, depois que Roberto lhe contara as visitas aos monumentos históricos de Ouro Preto. – Tem alguma foto para mostrar?

- Não, as fotos ficaram em casa, mas eu te trago amanhã! – respondeu desapontado. – E você, trouxe fotos lá do Velho Mundo?

- Claro que trouxe! Mas aqui só tenho duas... – disse Carlos, abrindo a bolsa que estava na cadeira ao seu lado e pegando duas fotos. – Olha só!

A primeira mostrava Carlos e sua mulher Simone abraçados e sorrindo com um praia e um pôr do sol perfeito atrás deles. Simone era extremamente menor do que Carlos, mas também era muito mais bela que ele. Eles estavam com roupas de banho e tinham os cabelos molhados, usavam óculos escuros, pareciam perfeitos turistas.

A segunda era uma paisagem de uma outra praia. Ao longe, o azul do céu se encontrava com o mar, dando a aparência de algo infinito. O morro de pedras esculpido naturalmente estava ao lado, suas árvores eram baixas e não muito densas. Poucas e enormes pedras estavam no meio da praia, dando as boas vindas para quem vinha por uma passarela feita de madeira que vinha da lateral da foto. Havia um telhado na parte debaixo da foto, mostrando um provável restaurante beira mar ali. A areia tinha poucas pegadas e aparentava ser fofa, as pequenas ondas que apareciam morriam na praia e convidavam a qualquer um que as visse. Não havia ninguém na foto, apesar das pegadas.

- Essa foi a melhor praia que estivemos! – comentou Carlos, sonhando outra vez. – O sol brilhava no mar e nos convidava a um descanço. De noite, a lua cheia brilhou tão perfeitamente que me inspirou a dizer coisas que nunca imaginei ser capaz. A Simone ficou tão feliz essa noite... Nos esquecemos tanto da hora esse dia que quase adormecemos na areia.

- Caramba! Se for metade disso que você falou e do que estou vendo aqui, deve ser um lugar perfeito!

- Eu nunca fui bom com as palavras, Beto, você sabe disso. É muito mais do que eu falei!

- Um dia eu e minha mulher estaremos lá, te garanto! – foi tudo o que ele disse.

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Dessa vez, os agradecimentos são ao Matheus pela foto! Obrigado, fera! http://dieseitewurdenichtgefunden.blogspot.com/


Projeto está fluindo. E ficando bom! =D


As vendas cotinuam.

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Conto - União


Apenas uma nuvenzinha branca estava no céu aquele dia! E não era algo que estragasse o azul, que deixasse o céu imperfeito... Aquela nuvem dava mais ênfase a perfeição da obra divina!
Desculpe, nem me apresentei, mas esse é um defeito meu: falo pelos cotovelos. Sou Ana e tenho 17 anos. Bem, sou uma menina como outra qualquer. E só quero passar uma coisa para você com esse texto, uma coisa que aprendi numa tarde de verão, no lugar mais belo que já estive e que, até agora, só meu irmão mais velho, Felipe, pode confirmar. Mas sem pressa, por favor, apenas acompanhe meu raciocínio.
Bom, para alcançarmos esse lugar maravilhoso que citei, preciso explicar como chegamos lá, eu e Felipe. Meu irmão tinha termidado com a namorada e estava chorando todo o tempo já havia alguns dias (coisa que ele não assume). Ele queria e precisava dar uma saída e ficar sozinho para pensar, mas não tinha coragem de fazer isso porque moramos só nós dois aqui em casa. Foi assim que dei a ideia para ele:
- Fê! Vamos sair um pouco, você precisa... – falei toda carinhosa. – Hoje é sexta, temos o fim de semana todo para isso!
- Ah, Aninha... – respondeu ele, engolindo o choro quando viu que eu estava por perto. – Não sei se deveríamos. Temos obrigações, você sabe disso...
- Sem desculpas, Fê! – interrompi, um pouco séria. – Vamos sair, nem que seja pra andar no parque da cidade por meia hora!
- Tá bom, eu também quero sair. Arrume as malas para dois dias! Vou te levar a um lugar que conheço e sempre me deixa tranquilo. Saímos daqui duas horas, o tempo de arrumar as coisas e avisar o pai, para caso ele ligue de Brasília.
Fiquei incrédula com aquilo, confesso. Mas topei na hora, adoro conhecer novos lugares!
Nos arrumamos rapidamente, ele avisou nosso pai para não se preocupar e me chamou. Saímos de casa era quase 15:00 horas, o sol estava de rachar! Meu irmão estava dirigindo calmamente, o que só faz quando eu estou por perto. Pegamos a rodovia e fomos rumo ao desconhecido, pelo menos para mim.
Foram quatro horas de viagem e poucas palavras ditas, conversas descontraídas, sem intuito nenhum.
- Vamos parar nesse hotel. – começou meu irmão, quando estava estacionando o carro perto de um belo hotel de beira de estrada. – Esse é o último antes do lugar onde quero te levar e é muito bom!
- Tá bom, Fê. – concordei.
Nos hospedamos ali, era lindo por dentro.
O jantar e o final da noite não foi muito diferente da viagem. Poucas palavras trocadas, umas sobre o saboroso nhôque servido, outras sobre uma reportagem do jornal que falava de escândalos na política. Sempre fomos muito ligados, éramos muito amigos, na verdade ainda somos, mas tinha medo de dar alguma bola fora com ele.
Dormimos.
Às 9:00 horas Felipe me acordou. Tomamos o café da manhã do hotel, uma fartura! Tinha um pouco de tudo. Felipe me contou que estávamos indo para o lugar onde ele gostaria de viver, era algo maravilhoso, mas não me disse nada além.
- Deixa a tua imaginação fluir, Aninha!
Imaginei mil coisas, mas nada se compara à emoção que senti quando finalmente chegamos ao verdadeiro paraíso!
Era um lago bem extenso. A mata ciliar dele era rica em variedades e muito bela. Nada de mato (odeio mato!), havia flores, uma grama baixa e fofa e belas árvores. Na outra margem podíamos ver a vegetação um pouco mais densa e a distância permitia que imagens fossem formadas com as àrvores e os pequenos morros de lá.
Alinhar ao centroApenas uma nuvenzinha branca estava no céu aquele dia! E não era algo que estragasse o azul, que deixasse o céu imperfeito... Aquela nuvem dava mais ênfase a perfeição da obra divina!
Meu irmão foi logo tirando a camiseta e entrando no lago, que era extremamente convidativo. Fiquei frustrada, pois não tinha pego nenhuma roupa para me banhar, mas Felipe percebeu a minha cara emburrada e já avisou:
- Desconfiei que você não traria roupa de banho. Peguei alguns biquinis para você, estão no portamalas! Aproveite!
- Fê, te amo! – foi tudo o que consegui dizer.
Me arrumei com muita pressa, coloquei um biquini preto que gostava. Tudo estava tão perfeito!
Quando voltei, encontrei meu irmão boiando próximo à margem. Não quis atrapalhá-lo, parecia bem concentrado em alguma coisa. Então sentei na beirada do lago e coloquei os pés na água. Fiquei observando as ondinhas que se formavam de acordo com o meu movimento até meu irmão falar:
- Sabe, irmã? Estava pensando aqui... Reparou aquela nuvem?
Fiz que sim com a cabeça, apesar dele não estar olhando.
- Como pode uma nuvem tão clara quanto aquela se tornar uma chuva? – falou, mais para si mesmo do que para o mundo.
- União! – falamos ao mesmo tempo. Sorri.
- Isso, Ana! UNIÃO! Acredito que, tal qual as nuvens se unem para virarem chuva e voltarem à Terra, nós humanos, em sociedade, deveríamos nos unir para voltarmos ao bem, ao que é bom!
Meu queixo caiu nessa hora! Pensei um pouco antes de dizer, piadinhas não fariam bem...
- Que bonito, Fê! Mas será que todos entenderiam que é preciso unir? E, mais do que isso, será que compreenderiam que é preciso amor para unir?
- Não sei, minha irmã. – ele disse. – O que podemos fazer é a nossa parte! E espalhar para os outros quando houver uma oportunidade.
Depois disso eu entrei no lago e ele veio até mim. Abraçamo-nos demoradamente e refletimos um pouco mais sobre o assunto, cada um com o seu próprio pensamento.
Por fim, estou apenas tentando fazer a minha parte, como disse o Felipe.
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Obrigado pela foto, Gabi! =D

Tô com um projeto que acho que ficará legal! Só a Thai Ap. viu até agora...

Venda de chocolates para a Páscoa comigo! Mamãe voltou a fazê-los =F *água na boca*
Venda de esfirras comigo, também! Promoção da igreja para o acampamento! *água na boca²*
Venda de rifas comigo! Sala da minha irmã está rifando um Micro system pra ajudar na formatura.
Chega de vendas! euheuhe

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Poesia

Antes de dormir

É do teu nome que lembro

E no teu rosto eu penso,

Só então é que adormeço

E sonho – um sonho bom, coração! –

Dentro dos teus olhos

E longe de minha razão...

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Poema ainda sem título que fiz mês passado, se não me engano.

Simples, mas eu gostei do que fiz.

Não tem imagem porque nem procurei uma que ficasse boa aqui.


Alguns me pediram a continuação do conto do último post para responder "O que aconteceu com o Heron?", mas ainda não sei se sairá. Quem sabe?


Fiquei quase uma semana sem postar, eita lasquera! xP